sábado, julho 30, 2011

HONESTAMENTE!

Falei de uma saudade sórdida e perigosa. Inalei uma fumaça podre de gelo seco que nos arroxeou a cara. Tapei a boca e o nariz. Fechei os olhos. Não sei pra que. Mas não evitei de ouvir o estardalhaço comum que me trouxe um calor latente direto aos sistemas. Uma garrafa quebrada na cabeça me trouxe a sorte de uma explosão aguda regada a alucinação e um chão de papel. Vi um rosto, um avião, olhos de gavião e um escuro que me comeu até o fim acabar.