segunda-feira, agosto 08, 2011

PACIÊNCIA!

Coloquei meu capacete de astronauta, e fingi que nada era comigo. Me retraí com braços tímidos, cansado do lance pueril do corpo de qualquer um a fim. Dei de ombros para aquela confusão mundana em que as pessoas pareciam nada a ver. Meu sangue rosa chá já pedia socorro, clamando por você. E eu, por dentro já gritando "pelo amor de Deus", uma vez que ver você, tudo estaria a salvo. 

segunda-feira, agosto 01, 2011

MINIMAL!

Um raio doce de vampiro e uma noite eufórica catabólica me disseram alguma coisa indevida que talvez me fizessem vacilar. Um defeito seria suficiente pra impulsos se transformarem em chiclete mastigado e deixar a boca seca. Não consegui me entreter. A vontade de encostar no futuro casto me escorreu por todo o corpo, escapando pela mão.  Meus olhos ionizados foram lançados pro lado, no tempo me sucumbir a um amor. Não sei se era provável, mas senti um tremelique incógnito que ábaco nenhum serviria pra calcular. Foi tudo muito rápido. Não sabia o que dizer. Então, bebi mais um gole e, deixei pra lá.