sexta-feira, dezembro 26, 2008

FLOTANDO ENTRE NUBES DE VAPOR!

As folhas se espalharam
O mar se lamuriou em um choro triste, espasso
E vão ficou cada pedacinho meu que me guarda e delira
Se encheu de um descontrolador
Suspirante inexplicável impulso que me tomou, não sei o que
Foi tremenda inocência!
Enquanto dia: carrossel
Enquanto noite: era sonho
Naquele dia: sem palavras
Talvez pr'sempre, perdição

quinta-feira, dezembro 11, 2008

DOCES DELETÉRIOS!

Guilherme permanece bobo. Frágil como uma estátua cuidada de vidro sempre prestes a cair e quebrar, com um ruído seco e inaudível. Guilherme passeia pela casa pr'aquietar os vexames deletérios de seu coração mal criado, que são muitos. Vexames que perspassam aqueles quando se amassam os papéis todos em bolinha. Vexame pior que o do gesso de diversão que se quebrava em suas mãos. Tudo quando e quanto a primavera ainda dura. E infelizmente, toda a verdade que circula nesse coração acentua todo esse destrambelho. Circula como um circuito que transgride cada parafernalha viva. Uma bala disparada que arrebenta quase tudo. Guilherme finge uma cama; telefone não. Diz coisas difíceis suficientes pr'deixar alguém sem palavras. Não, ele não sabe se livrar. Um livramento quase impossível como aquele outro da garota que dançava ao seu lado. Um livramento difícil de esquecer. Um vício de se lembrar que lhe acomete. Um assobio de manhã cedo, caindo noite estrelada adentro! Uma calçada, mais alguém, tudo de mentira. Um barulho no estômago, repique na cabeça, é coração chantageando! Só restam crises fugazes de causas e causén's delicadamente desnecessários.

terça-feira, dezembro 09, 2008

CHOCHOTE BRULÊ!

É com muita satisfação que em detrimento do meu prévio bom desempenho no meu último vestibular seriado, darei a receita do delicioso "Chochote Brulê".

Aqueça um punhado bem lânguido de chochote numa vibrante e arrebatadora calda de morangos lambidos. Deslize com carinho o vexatório liquído - de preferência branco - natural, essencial para a sensação de satisfação, e não chupe os dedos. Mexa com materiais bem firmes, rígidos, duros para não perder o ponto, até você sentir engrossar (a gosto). Não estranhe se diminuir de volume, caso aconteça, volte ao fogo. Misture com um impressionante e charmante toque de amour français, que não é fácil de achar mas dá um toque de desmanche na boca e em todo os folhetos do coração dóido. Ainda quente despeje num recipiente neon de fibra resistente e distribua deleitosamente todo mas todo mesmo chocolate belga de embalagem rosa derretido em banho-maria. Enfeite com mais alguns morangos e calda de açúcar e, aproveite.

quinta-feira, novembro 20, 2008

NICE DREAM!

Estava reconfortado no travesseiro, ao vento apressado do ventilador que tentava atenuar a calorosa noite de quarta-feira, 19. Inquieto, não conseguia dormir. Acompanhei as nuvens até sumirem uma por uma, durante 15 minutos. Repentinamente n'um pestanejar apareceu você: camisa roxa, pés descalços, cabelo bagunçado. Você sorriu instantaniamente, levando seus perspicazes olhinhos a ficarem docemente puxados. Eu mal podia acreditar. Em meio àquela sala desconhecida, eu sabia que aquilo logo acabaria, incoscientemente no incosciente. A cada toque que eu me fazia parado, era menos tempo que me restava. Você sentava no sofá sempre sorrindo, à toa àquelas pessoas descabidas, e eu sem graça, te olhava com vontade de ficar ali quase que pr'a sempre. Foi tão inefável. Fiquei estático, pasmo, abestalhado bem ali. Trocamos poucas palavras, e eu precisava te abraçar o mais forte que pudesse. Mas infelizmente não me atrevi, quando pensei já era tarde. Tudo se desfez no mesmo súbito pestanjear que começou. Lamentei. E meu coração bateu ligeiro, bateu desenfreado n'um susto enganado fazendo um último pedido: pr'a que os meus olhos se fechassem novamente.

sábado, novembro 08, 2008

UMA CARTA!

"Não parecias muito contente em me ver da última vez em que nos encontramos. Prometi para mim mesmo não falar mais sobre isso nunca mais, nunca mais mesmo. Mas eu não sei, foi mais forte que eu, novamente. Andas longe, distante além dos quilômetros físicos. Estás diferente, e mudou comigo. Passamos adversidades "juntos" sim, descontraímos também, mas parece que esqueceste de tudo e um pouco mais. Dificilmente lembras de mim. Não me escreves quando ficamos muitos tempos sem nos falar. Comigo, não se importas de verdade. Da sua atenção precisei, mas não me deste. Uma semana, um mês, dois meses... Para ti, tanto faz! Perdoe-me por dizer tudo isso. Perdoe-me por ser chato, problemático, e se falei demais. Perdoe-me se não percebi que estavas triste, e por te colocar na minha vida. Perdoe-me por sentir saudades suas e te mandar presentes e, principalmente, por um dia ter te deixado um recado dizendo 'olá!'."

["vistes que eu vinha chorando, antes assim me deixastes"] - A Alguém

sexta-feira, novembro 07, 2008

DESESPERO CAROLINIANO! - II

Luísa era um pranto de interrogação no mundo. Eu não saberia falar muito sobre sua adolescência [emoção]. Luísa era um triângulo congruente. Ia desenhando por formas bobas, inocentes, descabidas, desconsertadas, sufocadas, forçadas por um chorículo magoado [desengano]. Saudade pr'a ela já não existia mais, era só mais uma mania de pessoas problemáticas. Luísa ajeitava sua franja enquanto se decidia para onde iria a geléia de mocotó: freezer ou geladeira [solidão]. Ela infelizmente havia percebido que a cor vermelha de seus cabelos suado, escorria entre seus finos dedos toque-nenhum [nenhum mesmo]. Luísa sentia um profundo Alasca ao seu redor. Precisava de um caça-fantasma de emergência pr'sugar tantas de suas falências. Ela queria ser forte. Sua sinusite a fazia cair... cair de verdade, o que facilitava o caminho pr'o seu necessitado coração [cuidado]. Luísa tinha mais problemas com acenos e desprendimentos que ela não sabia como lidar. Luísa tremia n'uma voluptosa instalação armada de desespero romancista. Era investigada por porte ilegal de fantasiamento. Era perseguida, e tentava escapar do inexplicável apego. Luísa tinha medo, e ainda tenta não padecer sob ele. Luísa está atrasada, pois precisa sair e, se esquecer de tudo lhe prometeram.

terça-feira, novembro 04, 2008

DESESPERO CAROLINIANO! - I

Carolina é você mesmo!
Não usa jeans, óculos escuro, salto fino; não é botequim.
Mentira é verdade, acima de todos os céus.
Não tenta sonhar pouco pr'a não se afogar no mesmo lugar.
É diferente, tudo de Carolina, porque é bonito só em Carolina.
Imita pr'a ser notada, mas não ameaça.
Carolina impaciente, cruzou e descruzou as pernas. Sentou e levantou desastrada, passeando passada, jogada, tácita, abalada.
Conheceu Mariana, e Luísa vai conhecer pr'ver como vai ser.
Entra gente, sai desespero caroliniano quem sabe de onde.
Quebra-se relógio, devagar o tempo seria, e nada se faria. Porque...
Carolina é assim.
Tem papel, tinta e lápis que não traz amor.
Carolina na fila Menina Mortas: "sou eu, sou eu, só eu". E acabou...

domingo, novembro 02, 2008

OXIGÊNIO FALTANDO!

É dessa vez... sem ser dessa vez... sobe & desce... esperando,encaixando a vez... não é... porque dessa vez, espere que caia... fale, vá falando... de emoção pr'a qualquer coisa... cocaína, benflogin, é assim... descendo, ficando debaixo de água... brilha brilha brilhantismo... meio de rua, deve ser algo profundo... um corte no cotovelo e outro no sábado, e na madrugada... gelatina de primavera pr'uma única chance de refrescar... um filme sentimental, arrasando no conta-gota, contando o resto e muito mais de quieto... quer correr? não volte mais pr'casa? sabe como faz? que sabe... é cedo, e levante com um bip inesperado, ultrapassado, estrambólico, bem-vindo... cinco horas aqui, dezessete horas aí... estrague um copo de suco de morango pr'sempre, mas coma um pedaço gostoso de coração envenenado... tateando, repentinando, rápido... é flauta, violão, sinal falso... escorre também início de sol osado... cuidado pr'a não queimar a mão, e não cheire os dedos... não vá pensar errado... e não olhe pr'a cima... não diga nada pr'os cavalos não ouvirem, e principalmente, esqueça 8 letras do alfabeto a partir de agora...

quinta-feira, outubro 30, 2008

EU VOU TIRAR VOCÊ DESSE LUGAR!

Foi naquela festa de gente chata e má vestida que te conheci. Era seu rosto divertido que por alguns momentos me apresentava uma ventaniosa sensação com confete e serpentina, loucas pr'a devanear também. Eu queria te tirar pr'dançar, te olhar falando, te colocar do meu lado. Mas eu não pude. Você não sabia, talvez n'em saiba por quê contigo não pude falar. Eu tentei me desculpar, mas você ouvir não quis. Já estava a conversar e dançar com outros alguéns. A festa a cada minuto ficava mais sem graça, e eu... te olhava balançar displicente, feroz e livremente, com inveja daqueles. De longe, você parecia possível, por quê não sei. Me repassando olhares inefáveis, eu não imaginava o que responder. A cada dance mais eu te olhava também, e você... propositava em me tentar, se aproximando de mim. A noite inteira foi assim: você lambendo o copo, e eu a me deleitar. Você fingindo, e eu a me desconsertar, cataclismando algumas milhares de coisas dentro de mim durante toda a festa, que eu não sei como foi acabar.

sábado, outubro 25, 2008

ENQUANTO NÃO PASSA!

O ônibus parou. Queria dá stop em tudo também. Correr pr'a casa o mais depressa, pegar meu caderninho bagunçado, e sentar de novo na janela de frente pr'aquela árvore de flores siiiimples estranhas escondidas, tomando a brisa das sete, enquanto penso como escrever o que acontece. Ali, eu só precisava de coisas únicas: duas mãos por perto e nada mais...

sexta-feira, outubro 24, 2008

UMA HISTÓRIA CURTA DE AMOR, DOR E QUASE SUICÍDIO, ONDE QUASE NADA SE ENCONTRAVA!

Acorde Lídia você não sente o sol batendo na sua cara? Os seus pés estão descobertos, calafriando, sem o seu cobertor manchado de Penélope Charmosa. Você cresceu. Sophia Copolla é o seu novo amor. Virgem, desencontrada, sem saber da sua morte... Me perdoe por dizer tudo isso. Meu coração respira fundo quando você abre os olhos. Eu tenho medo do que vai acontecer. O chuveiro faz barulho. Não sei se choro pela água escorrida pelo ralo ou por você que do banheiro não sai. Não chore. O seu amor é único e não merece ser disperdiçado. Nunca me esqueço da primeira vez que você sorriu pr'mim; meu coração sorri até hoje. E nesse momento em que você reflete por quê todos os dias da vida acontece algo totalmente diferente a toda hora que lhe deprime, você cai pr'trás! Você se cansa de sentar no chão, olhando os desenhos que fez na parede, hipnotizada pelas coisas que você não tem e nem teve coragem de fazer. Você fica ansiosa defronte a alguém pela primeira vez, e vai se deteriorando pouco a pouco sem perceber. Você sente aquele aperto volumoso no peito, e se pergunta quando vai parar! Mas não se preocupe Lídia, tudo passa e, quando menos você imaginar, sua vida... será poesia. Ah se eu soubesse como lhe fazer feliz, eu o faria! Faria de Londres pirulito, e de Estolcomo cachecol pr'a você não mais tremer n'em sentir medo. Você viaja ouvindo música de violão, mas por favor não entre em coma! Você existe, eu existo... O tempo passa. A tv apaga. A pilha acaba, só nos resta a grande ilusão dos elefantes cor-de-rosa. Você mal dorme, e eu já sinto saudade. Mas finalmente o dia acabou e estás livre das novas aventuras e velhas angústias. Não precisa mais inventar nada por enquanto pr'acalantar sua sofreguidão. A luz se disperça, as estrelas explodem e as nuvens se perguntam pr'onde vão. Mas ninguém se vai até que você feche os seus lindos olhinhos.

sexta-feira, outubro 17, 2008

LOOKING AT DAISIES, LISTENING TO WAITS & LOVING ALL GOODBYE ROCK SONGS!

Estou apavorado Tom. Apavorado como nunca estive, porque mais uma vez vou deixando minha sanidade passear. E passeando ela vai tombando hora a hora. O De Stjil hora também me apavora. Aprendi com ele. Tenho sonhos com ele. Sofro por ele. Mas não consigo me livrar dele! Não sei o que é verde, n'em azul, n'em amarelo, n'em vermelho... Só imagino quadrados sem certeza, e fumo lápis de coração entupido. Em qualquer lugar, tudo parece sempre sem graça, até as luzes da avenida já não me encantam mais. Me deixam triste, sem querer saber por quê, como aquele sonho que vem sem se arrepender. Sinto o barulho de folhas voando. É forte, paralizante. Às vezes, desconheço o que me fazia rir. Era só engano. Faço tortas de morango e framboesa pr'passar a vontade de ser quem não posso, e pr'esquecer de tantos dias me lembrando do que não é. Ah foram-se os livros de personagens marcantes...! Então, aguardo mais um pouco pr'finalmente ver o que o tempo vai aprontar pr'mim.

sábado, outubro 04, 2008

FRIO MELINDROSO!

Faz um pouco de frio agora de manhã, e minha cabeça dói de tanto pensar na merdas que eu fiz e nas que concerteza vou fazer. Noite passada tive uma arritmia pr'a cada besteirol que eu falei, e pr'a cada verdade que não quis enxergar. Assim como com a arte, aprendi a inventar infinitas coisas, e me deleitar de todas as confusões delas. Foi de propósito, mas sem maldade. Passei muito tempo sendo muito tolo. Aprendi algumas coisas também, mesmo que quase nada. É inacreditável o tempo que passou, e agora depois de incontáveis sabádos, me abalo de novo, procurando o meio de me consertar de novo. Adoraria poder abrir meu cérebro e retirar todo dele tudo que me choca, que vem de longe e parece inocente mas não é. Voltaria 3 anos, mas o destino me queria desde cedo. Até quando vou ficar na mesma fase desse jogo danoso, e servir de jeans, alimentando ego? Não tenho resposta! Mas tenho outras centenas de perguntas, mas não vou me dar ao trabalho, porque pensar me dá mais frio.

terça-feira, setembro 30, 2008

A MATEMÁTICA DE CEDO!

Borboleta e borboleta laranja
diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
não me diz... Nenhuma coisa
De manhã é de manhã
e vais embora? Olhe as ruas francesas
por que a pressa ma belle?
Tenho flores de algumas cores
e cores de cor de doce. Estonteadores!
Desgracinhas em mania de carnaval quase sem horrores
quer ser um dos meus calores?

quarta-feira, setembro 24, 2008

JOSEPHINE ETC!

Começo n'um táxi amarelo mas finalmente saio. E conheço a minha verdadeira face, o que seria eu de pouco tempo saindo de um engano, como um diagrama explodindo infectado de centenas de coisas. E talvez agora, comece a desenganar as pessoas também. Descobri meu lado de fenômenos negros e oxigênio venenoso, que fornece vigor pr'a mais do meu egoísmo e trapalhadas disfarçadas. Minha perdição já era anunciada. Fiquei exposto muito tempo ao sol. A insolação foi escandalizante. Agora meus olhos quase gatunos já n'em se importam mais. Minhas mãos já nem tremem mais. Meninos e meninas bonitas querem se matar. Danço maxixe sem parar. Quase pegando fogo. Mas ainda resguardo lembranças do tempo meloso. Aqueles barulhos libidinosos , aqueles insetos que chamam de borboleta, a água tão atraente. Fui ocupado por uma legião de outras meninas malvadas e surrupiosas, levemente suicidas. Nesse momento as paredes daqui do prédio encontram-se brancas e parecem menores. Tô cheirando pó de gesso e faço a toxina das canetas coloridas me invadirem pr'a ir mais depressa com isso porque os meus remédios já estão acabando.

sábado, setembro 20, 2008

VÍCIOS DESCONHECIDOS QUE ME NEM DIRIAM NADA MAIS!

Tenho sintomas de Cassie. Flashes fotográficos e, os splashes arruinados e malvados sem graça mas engraçados. Estou passando por algum lugar em preto e branco. Água e muretas pastel. Meu sorriso paralizado, um acidente de montão desafogado que sofre nos emputalhados. Camas elásticas ao meu redor. Céu de tardizinha passeante. Quero falar das primaveras desconsertantes e das noites em que a Lua endoideceu. Ou será que fui eu? Me lembrei de Marianas, e Adeles, e unicórnios de mentirinha e chantilly. Me droguei de álcool pop "be ok" e plagiei artes com bichinhos de Andy Wahrol. Agora? Nunca me perguntei de agora de tantas vezes que já me debulhei por causa dele. Meus sonhos de inúteis viraram raiz quadrada e já nem sei mais... sexy é demais e não, não, não é mais. Há jeito porque meus chicletes de cereja acabaram. Me acabei em suco de uva e manchei todo eu. Mas me enganei, era só mais uma essência de sei lá o quê.

terça-feira, setembro 16, 2008

AMOR CURTINHO!

Azul longe colorido
pegadas em praia, momento magnífico

explosão violeta de melodias chacoalhantes
pílula violenta viciosa, às vezes faltante

imaginando o Sol, a folha e o mar
todos bem juntinhos a flechar

e eu... cantando jingles bonitinhos
com o coração beeeem apertadinho

sábado, setembro 13, 2008

DIAS AMARELOS E POEMINHAS DE OLHO FECHADO!

Hoje é dia de sonho, dia de ilusão por opção, dia de vôo de balão. Hoje é dia de confusão, de imaginar um dia curto de mágica no ar. Eu já tô pronto pr'ir, não tenho nada pr'levar, só um coração cansado de gritar como crianças jogando futebol. Vou passando por uma praia, onde impressionatemente encontro alguém que me faz rir. No parque, me deito sobre a grama vendo a múltipla transformação das nuvens enquanto alguém se deita ao meu lado. Ouço coisas graciocissimas e fico exposto a coisas perigosíssimas . Mas eu não ligo! Já me rendi ao assalto das frustrações, não vou perder mais um instante de emoção. Daria todo meu bocado de estrelas, pr'esquecer cada dia não foi como esse. Esquecer dos meus dias sem balão, sem minhas mãos geladas. Da janela, via mais alguém em frente a minha. Alguém de centenas de manias e amores iguais aos meus. Não vou contar por quanto tempo nos encantamos, mas adorávamos ouvir música sem fim.

quarta-feira, setembro 03, 2008

PALAVRAS CARINHOSAS DISSOLVEM A SOLIDÃO!

Ele era um amigo. No verão éramos como dois sóis que nunca existiu. No inverno éramos nuvens que se juntavam para formar a chuva. Na primavera éramos como borboletas que davam seu primeiro vôo. No outono... éramos as últimas folhas a cair da árvore. Mas ele sumiu, sumiu de tudo, sumiu de onde tudo é possível. Talvez ele já n'em se lembre mais de mim. Tempo já quase não existia. Lembrança era a mínima de cuidado desalegrado. Ia sobrando vazio. O esforço era pacato. Descolecionei tantas as perfeições pr'a me acostumar às novas coleções de sabão de palavras maníacas e coisas arrebatadoras. Talvez ele tenha conhecido gente menos tola e sistemática do que eu. Agora me embaracei sem pensar, porque sempre... era bobagem.

sábado, agosto 30, 2008

OUTRAS PARTES DE METADES GUARDADAS!

Não adianta ter pressa nesse momento retardado. Não é mais de repente, é um assassinato. Estou matando tudo, dando um tiro esfumaçante em cada coisa que me assusta, sem limites. É uma perdição como eu nunca vi antes, cheia de pontos luminosos arroxeados, que vão se apagando minuto a minuto. O que eu matei vem voltando pouco a pouco, mas já vai me deixando sem força por um instante. Pelos meus olhos começam a escorregar pequenas gotículas "cor de amor" e o meu peito vai se abrindo como rabiscos mútuos. A arma está aqui, bem apontada diante de desespero e, vontade de correr e dessistir. O tempo passa e já não sei se me contento com tiros infinitos ou se caio de tantos sufrágios perigosos por aqui, mas de uma coisa eu sei: tem um sonho escondido que eu quero matar. Um sonho que termina minha noites, começa minhas manhãs e interrompe meus dias. Um sonho que atira docemente em mim quase sempre trapaceiro e que me faz delirar. Se transforma como água por onde passa, mas ele me encantava, hoje ele quer me matar, me matar de confusão e de tanto me drogar de tantos dos seus momentos que eu vivi. Agora, contínuo disvencilhando balas - que mais parecem festim- tentando sair desse fogo cruzado que me atinge e me vai estraçalhando, me deixando sem as poucas estrelas que me sobram pr'a eu tentar continuar.

sexta-feira, agosto 29, 2008

SEM PRESSA!

Acordei e pensei que acordei pensando ter acordado e, acordei e, pensei, cansei. Finalmente dormi e, pensei. Já n'em sinto mais emoção. Queria me entregar ao mundo das águas, mundo das travessuras, onde talvez minha bobice atrapalhada visse coisas de verdade. Mas a chuva não me leva. Assim de cá pr'lá vou desperdiçando o que eu não queria e quem sabe, o que não poderia. Abro a janela, fecho meus olhos mas nada acontece, n'em sintomas de vendaval. Aos poucos meu sufrágio aumenta e fico sem ar. Como faz pr'respirar? Terminei me esquecendo. De novo e de novo e mais uma vez caí de uma sintonia maluca, sem volta por enquanto e, talvez incurável!

domingo, agosto 10, 2008

ESQUINA DE ESCONDER EU E VOCÊ!

Tenho coisas a lhe contar. Coisas que mais de mil coisas de azul doce profundo têm. São as peripécias de uma maquinária sensação que saem de dentro de mim com um desejo de mais abestalhar, trêmulo de anúncio de vontade, com uma lágrima guardada pr'a mais tarde. Nada se move. Vou em frente, sem saber de algo mais, só com a brisa de souvenir em lugares perto do sol. É um brilho de 15 milhões de raios de surpresa, que me ardem n'um suspiro de parecer sem fim. É demais, um pouco mais, e distrae. Olhando em olhos de luz disparei. Foi um súbito pr'tudo meu resguardado. Fantasiei e colori de turbilhão um coração, invólucro de tubulações artificais que vai tinindo de emoção e alegria n'uma loucura de madrugada sem fim e cansado de dizer, eu te avisei!...... Tarde? Foi quando eu vi uma nuvem chorar.

segunda-feira, agosto 04, 2008

CASA DE AMOR E BORBOLETA!

O céu se foi. Devagar meus olhos e meu cabelo mudaram de cor. Quantas pipas eu perdi a olhar pr'a aquilo indiferente? - Claridade, confusão - me perdi, tonto de demência. Perdi um pique-nique, daqueles de dia de sol pintado solitário. Troquei meus sonhos por asas. Como Florbela, rasguei os versos que sabia de cor. Fiz do mar desalento, do coração um bang bang. Sem bala, meu doce de maçã, não mais pulei. Estou sem graça, sem nada, porque as cores já não as vejo mais. Uma tragédia com cheiro de água, vento e pistache.

sábado, julho 26, 2008

EU NÃO POSSO IMAGINAR SE FOSSE VERDADE!

Let's twister darling
i wanna dance with you all night
on a pink beach

c'mon
take an ecstasy, take me away
there's blossons & blizzards
it's blowing here and the wind makes you spinning away
like a lovely shine...
you look happy
i can see through the ocean, through your eyes

quickly
you glide your fingers in my hands
and sweetly, smile for me

you don't stop, i can't stop
don't mind baby
the sun is yours and its power grows in my heart
on your petit heart

stepping in the sand
i can feel the eternity right here
putting flowers on you, birds and angels
and dolphins and all the world

come with me, let's dance forever!

DENTRO DE ALGUMAS COISAS NOVAS!

Meet me in the shower room
don't stay awake
i wish i could be here... how i wish...
hey darling, why can't we walk around? i love fire!

Hey again, let's out!
look at the gardens...
the sunflowers will show every single lovers hearts all over the world!!

i'm bored, i'm tired
it's so cold here. may i hold you tonight?

stop me!
i don't wanna dream about fiends
i've stole some staries 'cause everything reminds of you!
goodnight sweetheart... !

segunda-feira, julho 21, 2008

BRIDGE OUT - OR NOT!

Horses... oh horses!
Don't, don't shot
don't shot'em!

My little lovers, my eyes...
they can't take it anymore
run, run, run my friends
i can't be who you wanted.
please honey... don't be mad!

yes - falling donw, falling down...
i don't feel sparkles anymore!
do you feel? i don't get!
i can't swim, but he can!
i love horses, but he doens't!

- whatever, whoever, wherever -

what the hell am i doing here?!
i have to run too... i'm not done yet!

WHY SHOULD I?

Tinha uma casa na rua. Era puro giz de cera. Olhei minhas unhas. Não gostei. Talvez, mais uma não seria diferente. Tantas vezes... Passaram vários cretinos... Sem alarmes sem aspirina. Meus olhos tremiam. Como assim? Eram meus sonhos elétricos, patifes! Estou prestes a receber o "Boa noite Cinderela". Estranhos no Paraíso? Sonhos com Você? Estou explodindo minha mente de novo. É difícil de acreditar. "Onde eu estou?!". Me escondi em Coney Island, mas confesso, voltei...

SPINNIG IN ROLLERCOASTER!

Uhum... São 500 crisântemos, mas os crisantemos perdi as contas! Na verdade, eu me lembro daquele dia. Heroína primavera, foi minha primeira overdose. Rodando no portão, terminei deleitado e afogado na líquida branca perdição, como souvenir sexy toy. Antes, matei alguém! Eu disse "foi bom também". Por aí, são todos sensacionais! Ninguém volta de novo, não depois de um Bloodmary. Nada, n'em tudo pode mais... Foram 17. Os 34 não valeram a pena. Era 1 só. De que? Aquelas barras luminosas me paralizaram. Ah que frisson! Quero mais. Depois de quem?

I CAN BE!

Os bonequinhos me acordaram! Não fiz nada! Por favor não me aterrorizem! Agora sim, depressa Nigel, me ajude! Estou feliz que você apareceu. Aqui, aqui no avesso de alguma coisa. Se você pode me ver por aqui, você tá aqui também? Fazendo planos de ser alguém, como sempre. Cadê você? Não me faça escorregar. Você não vai sentir nada. Dancing, dancing, dancing - I'll go vanishing vanishing, vanishing. Não, calma! Venha comigo. Você me mostra seus sonhos primeiro.

HIS FIRST SONG!

Belezas copiadas, enlatadas
adoro meu silêncio parado,
pois me peço um caralho, me estontalho
encurto, curto... divertido!

Repetida pra de ré desencantar
em 2 "splashes" se apagou, tonto
não avacalhou. Parece fogo mas não é
é desafogo, tolo! Não vá, não corra!

Não somos robôs, não é pr'sempre
não mais que de repente o repente luminoso:
febre em corpo de otário!
Espera, não desespera. Não seja igual
solte! Deixe em paz... já foi demais, mas sem agora
não devolva. Como faz?

quarta-feira, julho 16, 2008

COURAGE, PANIC, URGENCY!

Eu não sei exatamente o que são as estrelas, mas tenho certeza que elas podem sentir e ouvir um olhar sútil cedinho da noite ou um espantado no meio da madrugada. Será alguém? Aquele? Não sei! O que seria se as estrelas não existissem ou ao menos brilhassem?Ah, pequenas criaturas! Devagar, elas vão piscando como um sinal de atenção. Lutando contra a inveja nebulosa. Por mim, passaria a noite olhando pr'céu, caminhando vazio entre zilhões de coisas, procurando por aquela mais brilhante. Me disseram que se eu achasse essa, a mais brilhante, ela seria teria sido feita pr'mim, só pr'mim. Ma eu receio me apaixonar, porque o meu amor pode não ser suficiente pra manter aquele docinho vivo por um pouco mais de tempo. Se todas elas me ouvissem....

terça-feira, julho 01, 2008

TWICE!

Parece que todos os monstros resolveram me atacar. Não consigo escapar, não sem ajuda. Segura minha mão. Tenho medo. Meu pequeno coração queima. Não há nada. Escrevo de preto n'um espelho tudo o que acontece esta noite. Sei lá que horas são. Não consigo abrir minhas caixas de fotografia. Só queria um pedacinho do céu, mas não deixei as borboletas entrarem. E agora? Será que alguém se lançou do 5º andar e foi visto por algum artista? Talvez não. As crianças continuam na montanha-russa e as andorinhas voando no movimento circular. Do jeito que falavam, eu sabia que eu o mundo não era perfeito. Me diga que o escuro não é nada, me diga! Eu tentei, mas ainda temo o medo. Me esqueci de 1 milhão de palavras que já disse, mas me lembro de 10 milhões de coisas que já fiz, talvez não suficientes pr'todo alguém!

quinta-feira, junho 26, 2008

ANYTHING'S NEVER CLOSE TO ME!

Foi muito prazer minha deliciosa ilusão no céu. Eu andava pelo quarto quase em pés firmes enquanto eu pensava naquela explosão que aconteceu no meio da explosão quando andei pelo teto. Fazia passos em tons cuidadosos. Olhava pr'janela em tons cuidadosos e via o quanto de eus passava janela à fora. Continuava a deixá-los inexplicavelmente. As cores vinham em formas de recortes, passando pelas trepadeiras do art nouveau adaptadas a não sei quem. Não seja tonto, n'uma agonia dessas. Todas as vezes que a minha intenção foi disperdiçada. Eram denunciantes meus sonhos. Denunciantes foram meus olhos tácitos que denunciavam alguma coisa estontalhada. Entrava o medo e a equação do quanto mais eu era eu. Lá fora a paisagem parecia ser de Turner, era verde, luminoso, diferentemente do que acontecia dentro de mim - um retrato neoclassicista. As imperfeições eu não percebia, as palavras enfim não me abalam mais como cada fragor que eu finalmente pude perceber naquela velha tempestade assídua de todas as margentiosas noites. Acordo e parece que me deixaram esquecer um pouco dos meus combates. O céu é azul. Borrifadas de anil. As explicações são poucas talvez muitas e dolorosas demais pr'minha coragem. Eu me esqueci por alguns instantes passados dos meus jardins mas foi só por alguns súbitos instantes. Eu não sei o que dinamites fazem na minha gaveta mas elas são interessantes. Já passou tanto tempo. Acho que o Sol já não é mais o mesmo e a água será? Salvador Dalí me olha do canto enquanto pinta relógios derretidos e pedaços de carne se decompondo. Por cinco minutos adormeci; vi as imagens mais interessantes e doces; vi a minha vida em forma de pontos de cor. Ah! que prazer. Acabou, simplesmente acabou. Tudo simplesmente desaparaceu. Acho que me deixaram começar tudo de novo.

sábado, junho 21, 2008

REAPSE! - V

corro corro corro corro pr'depressa não vê quem não vejo dor como n'um dia ensolarado nublado fala empalideço mais depressa com frio não mais não mais vejo o que eu queria é impossível me deixar não é pueril é como um aio minhas lágrimas cansadas de preliar lançadas ao descaso a ninguém a perigo de molhar alguém? não consigo parar é o segundo dia que o céu me mata me deixando mini nada nos meus ouvidos a essa hora já devo está perto dos 300 quilômetros por hora a sensação me chama fecho os olhos e meu coração logo aparece pedindo silêncio como no velho dia ensolarado é um fragor nublado foi há 1 dia atrás é suficiente pr'os meus bolsos rasgarem e lá se vão meus vícios queimaaaando aos poucos ao tocarem o chão de algodão acredite vou tropeçar na avenida beira mar em vão tragédia selvagem tinha uma pedra no meu caminho tinha uma pedra no meu caminho eu chorei mais uma vez sem querer molhei alguém? procurei as mais sinceras palavras pr'as desculpas juntei o resto dos cacos dos menores vestígios da minha coragem pr'falar mas a lua mudou de fase e esqueci seu nome

DRUNKEN BUTTERFLIES! - IV

Acordei assustado pensando ter alguém em casa me levantei ainda coçando os olhos passeei por todos os cômodos tateando a parede e os objetos terminando na varanda não havia ninguém o vento gelado passava pelo vidro e chegava até meu rosto bom era quando ele costumava dormir comigo sentei no chão de madeira olhando as árvores do jardim balançarem pr'me lembrar do que deveria esquecer parecia ser o dia mais longo da minha vida Quimeras me invadiam e todas as catástrofes pareciam acontecer dentro de mim não há nada de errado morri afogado uma vez queimado duas soterrado três e outras tantas arrastado pelo vento mas acho que os espíritos felinos me dispõem novamente a sala está em silêncio esqueci que os pássaros estavam de férias hoje tem vôo de balão mas eu não vou meus amigos anoréxicos n'em sei por onde andam e minhas mãos... pobres se eu soubesse o que tem que ser feito acho que vou dormir já que apagaram tudo e nada importa mais sem razão sem porquê seria tempo de aventura mas não é tempo do tempo ir e vir mas não é eu via os raios simplesmente me olharem eu envelheci sem ao menos me mexer risquei meu braço amassei o papel procurei um sonho e disse à plus tard

PEGUE UM TÁXI MARIANA E VENHA ME VER! - III

Tardes, tardíssimas de cinza
os lindos bancos de solitude me acolhiam;
segurava meu coração no disritmado balanço das ondas
no volver do vento, que me levava à segurança
sempre alí, na paisagem pastel, prevendo meu colapso
sem deixar meus olhos de brigadeiro desabarem em escombros
Meus sentidos anunciavam (anunciaram)
a presença de estrelas perto de mim, era álacre
era, era sim! Tudo me dizia... Eu mal pude acreditar... Era ela!
Eu a vi contornar o banco e, senar-se ao meu lado, olhar nos meus olhos e me dizer:
"vim te ver!"

quarta-feira, maio 21, 2008

I THINK I'M READY!

Aprendi a esquecer aquela sensação de brutalidade de cada dedo seu tocando e explodorando minha face de tolice, e eu querendo mais de seus olhos que precisavam me dizer que aquilo era verdade, por 5 minutos. Minha mente se disperçava procurando e vasculhando tudo de você, na hora em que milagres já não faziam mais parte de mim. Meu coração já todo entre parênteses, talvez tenha es esquecido também dos passeios pela praia, dos banhos de chuva... Foi um silêncio. Adorava ver você errar, então eu ajudava a consertar. Talvez você viva mais do que eu concerteza. Então, logo vai aparecer alguém que lhe ensine a nadar e amar.

domingo, maio 18, 2008

!EMOC

eu não sei se devo mesmo pensar em você meu coração acontece uma explosão de mudez acho que sua graça não merece que eu lhe diga algo termina o começo inicia o fim no meio de tudo alguma coisa alguma coisa que resseca por dentro muda e faz perigo sim é perigoso danoso não foi como da primeira vez nem como da segunda nem como da terceira alguém vai dá aquelilo de verdade me disseram pra esperar mais um pouco talvez e ouvir a música do piano tão doce é só o vento assim eu posso acalmar minha deficiência algum dia por você e finalmente ver o sol é tentação indecisão meia ilusão só assim chega você

TAKE YOU OUT!

Bye bye baby
já não precisa mais falar
uhum... basta, é assim!
são meninos por toda a vida para um "glam" de adeus
espera tudo, espera nada
um intervalo de sofreguidão renitente
bolinho de chuva, chovido voraz
dilúvio me arrasa
deixo o tempo remisso passar, doçura...
ilumina... deixa,vai...
au revoir...

SATURDAY, I DON'T KNOW WHY?!


Duvidaram de certeza que nada me quereria
n'em Deus "todo poderoso" me aceitaria
eu talvez fosse esquecido na página 72 do livro
engoli pranto de acidente
quase fui consolado por orvalho, não sei!
O vento vai depressa, meu amor...

tic mais... tac menos
tic tac corre logo...
tic tac beija logo...
tic tac já beijei...
tic tac e agora?
...

quarta-feira, maio 14, 2008

CIRANDA DE MARIPOSAS!


Ciranda de mariposas
(Henriqueta Lisboa)

Vamos todos cirandar
ciranda de mariposas.
Mariposas na vidraça
são jóias, são brincos de ouro.


Ai! poeira de ouro translúcida
bailando em torno da lâmpada.
Ai! fulgurantes espelhos
refletindo asas que dançam.


Estrelas são mariposas
(faz tanto frio na rua!)
batem asas de esperança
contra as vidraças da lua.

ALGUÉM LHE ABRAÇOU POR 10 MINUTOS E DISSE COISAS BONITÍSSIMAS...

Quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você...!

segunda-feira, maio 12, 2008

NON DIS NON!

Me sinto estranhamente só, nesse final de dia, sem o som do rádio e da guitarra que me amam. Desprezo me despreza. Um banho de água fria agri-doce. Me vejo atrasado mais uma vez. Como pude me perder na alameda? Não ouço o que alguém diz. Cerro os olhos que alguém não vê, se posso chamá-los de doces... Como ela consegue? Como ele é tão forte? Me revela um segredo... Talvez eu nunca saiba curar uma ferida dolorida daquelas que infesta e embaralha, como uma menina que chora seu pranto no colo de seu ninguém (foi o melhor que alguém fez). Me deixa em paz, sossega leve, desaparece, quero viver!

sábado, maio 10, 2008

SOMEBODY PLEASE PLAY MY HEART!

Hoje, acordei sem vontade de nada n'em ninguém. É a pura verdade indelicada. Fui fundo e vi borrões de Drummond e "consolo na praia", em Florbela encontrei o espancamento de charneca e, nos olhos de Wilde paralizei bem releve... Sem perigo... Com perigo! Desmontei um guarda-chuva que me colocava em tantas mentes possessas. Parei... Comecei por aí, larguei o tabaco. Faceei um aviãzinho, cortei o papel. Paná-paná - e fiz uma casa de ambientes fabulosos, verdes, brancos, marrons e, balanços reboliços e perfume de jasmim talvez pr'mim. Ouvi "tin don" da campainha, mas o telefone logo tocou também. Um segundo... Vou esperar pr'descobrir se não é você em algum lugar querendo me enganar.

terça-feira, maio 06, 2008

IRRESPONSABLES!

Balela minha
balela amor
balela flor de catavento de balela, amarelou

Balela bela lela bala
balelota, balelim, balela sim

você é balela
eu sou verdade, de verdade
sem balela bicicleta
sonhador pirimrim de meia-idade
balido acusa a balística na balustrada com balão
vamos balelar?

segunda-feira, maio 05, 2008

UH UH UH!

Honey Jupiter honey indeferente no espaço, desanelado, enquadrado, ainda contente. Olhei pr'céu no parque e percebi que não há porta n'em arcanjos. Alvos de maçã foram os melhores, ponches, alcoolismo por acaso. Ritalina, olhei pr'dentro, com pressa no escuro, coisa errante. Não pergunte porque eu disse "oi"! - minimalismo fragilíssimo - brilho algoz. Passado por pedalinho ominoso. Um trago excelente. The best souvenir. Perdoa-me coração, não sabia quem era aquele... outro coração de beat abestalhado.

domingo, maio 04, 2008

LADO C!

Há tempos Nerinda andava em passos circulares e acordava com uma nebriante perturbação. Ai cansaço nefasto calado. Drama sem final. Aos poucos, Nerinda vai se perdendo em seu sinuoso e turtuoso destino de dolorosa melancolia chorosa. Olha, vê o quanto a jovem menina está triste, sem forças pr'lutar. Combatente solitária de mals eternos e amores falsos. Nerinda revela-se partida, ouvindo rádio de pilha procura nas entranhas do seu "eu" o melhor alucinógeno pr'se esquecer de tudo, de todos, de tantos desalentos frígifos e cala-frios noturnos. É um caminho longo, de mágica falha, onde a quiromancia já sabia a resposta dessa vida. Sem saber porque Nerinda ainda compunha partes de uma minúscula reação para esse sufrágil progressivo. Tentava juntar cada pedacinho desse puzzle; parecia impossível... Mas naquela volta nada colorida pr'casa, que Nerinda descobriu a peça que faltava. Aquele rapaz de sorriso "monalístico" sentado na barra do ônibus... um ponto... uma queda... um olhar... Foi assim, sabia? De pouco passou para muito. De descontente foi para excitante e Nerinda conheceu o mundo delicioso das pirações! Naquela noite, encorajada por frases de Miguel de Cervantes, provou de efeitos já mais vistos em gases ilariantes... o resultado.................. um choro, um dano, um beijo no garoto do sorriso de Monalisa.

COISAS PARA A VIAGEM!

Barulho, sol, displicicência, apetite, rebemol, fotografia, LSD, ilusão, vodka, escova de dente, pônei, tormenta, acetona, bóia, cigarro, água, naufrágio, doçura, sufrágio, cueca, coragem, Norah Jones, balões, tijolos, descontrole, lanterna, boliche, felinos, cólera, atenção, trampolim, chantilly, saudade, um parque, aspirina, bicicleta, faz-de-conta, montanha russa, apatia

domingo, abril 27, 2008

THERE SHE GOES AGAIN!

Quantos caminhos mais Melissa precisaria percorrer para ser feliz? (um pranto) 5 minutos, foi o ápice que Melissa desfrutou de doces prazeres em sintonia. SINTOMAS de prazer foram fatalizados. Melissa queria dizer 5 coisas (uma fada morre) , apenas: eu amo, eu sonho, eu consigo, eu sou, eu luto. Pobre, pobre Melissa, não tinha sequer a capacidade gramatical de conjugar verbos, mas era sempre conjugada, inimiga, sufocada. Melissa se sentia só. (caíam as flores) Voltava pr'casa sozinha, olhava pr'céu tácito pegando fogo sozinha, tomava banho de chuva sozinha, via as luzes neon da cidade se acenderem... sozinha. Melissa estava saturada de tanta estupidez em seu coração. Transbordava de estúpido (pááára maldito!), quando finalmente parecia confortável, sofria de outro naufrágio. Melissa não acreditava quando diziam que "infeliz é quem nunca amou". Como (velho destino), se ela não era feliz amando? Melissa não suportava mais. Ela sabia que o mundo não era para os fracos, mas ela era fraca. Se tornaria alvo de tiro sem fim. Melissa só queria ser feliz (guarda um segredo). Nessa vida foi esbofeteada, machucada, pisada e sofreu com uma flechada que lhe deram, mas Melissa realizou o mais infinito e conjugado de seus sonhos: o de morrer.