terça-feira, setembro 30, 2008

A MATEMÁTICA DE CEDO!

Borboleta e borboleta laranja
diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
não me diz... Nenhuma coisa
De manhã é de manhã
e vais embora? Olhe as ruas francesas
por que a pressa ma belle?
Tenho flores de algumas cores
e cores de cor de doce. Estonteadores!
Desgracinhas em mania de carnaval quase sem horrores
quer ser um dos meus calores?

quarta-feira, setembro 24, 2008

JOSEPHINE ETC!

Começo n'um táxi amarelo mas finalmente saio. E conheço a minha verdadeira face, o que seria eu de pouco tempo saindo de um engano, como um diagrama explodindo infectado de centenas de coisas. E talvez agora, comece a desenganar as pessoas também. Descobri meu lado de fenômenos negros e oxigênio venenoso, que fornece vigor pr'a mais do meu egoísmo e trapalhadas disfarçadas. Minha perdição já era anunciada. Fiquei exposto muito tempo ao sol. A insolação foi escandalizante. Agora meus olhos quase gatunos já n'em se importam mais. Minhas mãos já nem tremem mais. Meninos e meninas bonitas querem se matar. Danço maxixe sem parar. Quase pegando fogo. Mas ainda resguardo lembranças do tempo meloso. Aqueles barulhos libidinosos , aqueles insetos que chamam de borboleta, a água tão atraente. Fui ocupado por uma legião de outras meninas malvadas e surrupiosas, levemente suicidas. Nesse momento as paredes daqui do prédio encontram-se brancas e parecem menores. Tô cheirando pó de gesso e faço a toxina das canetas coloridas me invadirem pr'a ir mais depressa com isso porque os meus remédios já estão acabando.

sábado, setembro 20, 2008

VÍCIOS DESCONHECIDOS QUE ME NEM DIRIAM NADA MAIS!

Tenho sintomas de Cassie. Flashes fotográficos e, os splashes arruinados e malvados sem graça mas engraçados. Estou passando por algum lugar em preto e branco. Água e muretas pastel. Meu sorriso paralizado, um acidente de montão desafogado que sofre nos emputalhados. Camas elásticas ao meu redor. Céu de tardizinha passeante. Quero falar das primaveras desconsertantes e das noites em que a Lua endoideceu. Ou será que fui eu? Me lembrei de Marianas, e Adeles, e unicórnios de mentirinha e chantilly. Me droguei de álcool pop "be ok" e plagiei artes com bichinhos de Andy Wahrol. Agora? Nunca me perguntei de agora de tantas vezes que já me debulhei por causa dele. Meus sonhos de inúteis viraram raiz quadrada e já nem sei mais... sexy é demais e não, não, não é mais. Há jeito porque meus chicletes de cereja acabaram. Me acabei em suco de uva e manchei todo eu. Mas me enganei, era só mais uma essência de sei lá o quê.

terça-feira, setembro 16, 2008

AMOR CURTINHO!

Azul longe colorido
pegadas em praia, momento magnífico

explosão violeta de melodias chacoalhantes
pílula violenta viciosa, às vezes faltante

imaginando o Sol, a folha e o mar
todos bem juntinhos a flechar

e eu... cantando jingles bonitinhos
com o coração beeeem apertadinho

sábado, setembro 13, 2008

DIAS AMARELOS E POEMINHAS DE OLHO FECHADO!

Hoje é dia de sonho, dia de ilusão por opção, dia de vôo de balão. Hoje é dia de confusão, de imaginar um dia curto de mágica no ar. Eu já tô pronto pr'ir, não tenho nada pr'levar, só um coração cansado de gritar como crianças jogando futebol. Vou passando por uma praia, onde impressionatemente encontro alguém que me faz rir. No parque, me deito sobre a grama vendo a múltipla transformação das nuvens enquanto alguém se deita ao meu lado. Ouço coisas graciocissimas e fico exposto a coisas perigosíssimas . Mas eu não ligo! Já me rendi ao assalto das frustrações, não vou perder mais um instante de emoção. Daria todo meu bocado de estrelas, pr'esquecer cada dia não foi como esse. Esquecer dos meus dias sem balão, sem minhas mãos geladas. Da janela, via mais alguém em frente a minha. Alguém de centenas de manias e amores iguais aos meus. Não vou contar por quanto tempo nos encantamos, mas adorávamos ouvir música sem fim.

quarta-feira, setembro 03, 2008

PALAVRAS CARINHOSAS DISSOLVEM A SOLIDÃO!

Ele era um amigo. No verão éramos como dois sóis que nunca existiu. No inverno éramos nuvens que se juntavam para formar a chuva. Na primavera éramos como borboletas que davam seu primeiro vôo. No outono... éramos as últimas folhas a cair da árvore. Mas ele sumiu, sumiu de tudo, sumiu de onde tudo é possível. Talvez ele já n'em se lembre mais de mim. Tempo já quase não existia. Lembrança era a mínima de cuidado desalegrado. Ia sobrando vazio. O esforço era pacato. Descolecionei tantas as perfeições pr'a me acostumar às novas coleções de sabão de palavras maníacas e coisas arrebatadoras. Talvez ele tenha conhecido gente menos tola e sistemática do que eu. Agora me embaracei sem pensar, porque sempre... era bobagem.