quarta-feira, maio 21, 2008

I THINK I'M READY!

Aprendi a esquecer aquela sensação de brutalidade de cada dedo seu tocando e explodorando minha face de tolice, e eu querendo mais de seus olhos que precisavam me dizer que aquilo era verdade, por 5 minutos. Minha mente se disperçava procurando e vasculhando tudo de você, na hora em que milagres já não faziam mais parte de mim. Meu coração já todo entre parênteses, talvez tenha es esquecido também dos passeios pela praia, dos banhos de chuva... Foi um silêncio. Adorava ver você errar, então eu ajudava a consertar. Talvez você viva mais do que eu concerteza. Então, logo vai aparecer alguém que lhe ensine a nadar e amar.

domingo, maio 18, 2008

!EMOC

eu não sei se devo mesmo pensar em você meu coração acontece uma explosão de mudez acho que sua graça não merece que eu lhe diga algo termina o começo inicia o fim no meio de tudo alguma coisa alguma coisa que resseca por dentro muda e faz perigo sim é perigoso danoso não foi como da primeira vez nem como da segunda nem como da terceira alguém vai dá aquelilo de verdade me disseram pra esperar mais um pouco talvez e ouvir a música do piano tão doce é só o vento assim eu posso acalmar minha deficiência algum dia por você e finalmente ver o sol é tentação indecisão meia ilusão só assim chega você

TAKE YOU OUT!

Bye bye baby
já não precisa mais falar
uhum... basta, é assim!
são meninos por toda a vida para um "glam" de adeus
espera tudo, espera nada
um intervalo de sofreguidão renitente
bolinho de chuva, chovido voraz
dilúvio me arrasa
deixo o tempo remisso passar, doçura...
ilumina... deixa,vai...
au revoir...

SATURDAY, I DON'T KNOW WHY?!


Duvidaram de certeza que nada me quereria
n'em Deus "todo poderoso" me aceitaria
eu talvez fosse esquecido na página 72 do livro
engoli pranto de acidente
quase fui consolado por orvalho, não sei!
O vento vai depressa, meu amor...

tic mais... tac menos
tic tac corre logo...
tic tac beija logo...
tic tac já beijei...
tic tac e agora?
...

quarta-feira, maio 14, 2008

CIRANDA DE MARIPOSAS!


Ciranda de mariposas
(Henriqueta Lisboa)

Vamos todos cirandar
ciranda de mariposas.
Mariposas na vidraça
são jóias, são brincos de ouro.


Ai! poeira de ouro translúcida
bailando em torno da lâmpada.
Ai! fulgurantes espelhos
refletindo asas que dançam.


Estrelas são mariposas
(faz tanto frio na rua!)
batem asas de esperança
contra as vidraças da lua.

ALGUÉM LHE ABRAÇOU POR 10 MINUTOS E DISSE COISAS BONITÍSSIMAS...

Quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você quero você...!

segunda-feira, maio 12, 2008

NON DIS NON!

Me sinto estranhamente só, nesse final de dia, sem o som do rádio e da guitarra que me amam. Desprezo me despreza. Um banho de água fria agri-doce. Me vejo atrasado mais uma vez. Como pude me perder na alameda? Não ouço o que alguém diz. Cerro os olhos que alguém não vê, se posso chamá-los de doces... Como ela consegue? Como ele é tão forte? Me revela um segredo... Talvez eu nunca saiba curar uma ferida dolorida daquelas que infesta e embaralha, como uma menina que chora seu pranto no colo de seu ninguém (foi o melhor que alguém fez). Me deixa em paz, sossega leve, desaparece, quero viver!

sábado, maio 10, 2008

SOMEBODY PLEASE PLAY MY HEART!

Hoje, acordei sem vontade de nada n'em ninguém. É a pura verdade indelicada. Fui fundo e vi borrões de Drummond e "consolo na praia", em Florbela encontrei o espancamento de charneca e, nos olhos de Wilde paralizei bem releve... Sem perigo... Com perigo! Desmontei um guarda-chuva que me colocava em tantas mentes possessas. Parei... Comecei por aí, larguei o tabaco. Faceei um aviãzinho, cortei o papel. Paná-paná - e fiz uma casa de ambientes fabulosos, verdes, brancos, marrons e, balanços reboliços e perfume de jasmim talvez pr'mim. Ouvi "tin don" da campainha, mas o telefone logo tocou também. Um segundo... Vou esperar pr'descobrir se não é você em algum lugar querendo me enganar.

terça-feira, maio 06, 2008

IRRESPONSABLES!

Balela minha
balela amor
balela flor de catavento de balela, amarelou

Balela bela lela bala
balelota, balelim, balela sim

você é balela
eu sou verdade, de verdade
sem balela bicicleta
sonhador pirimrim de meia-idade
balido acusa a balística na balustrada com balão
vamos balelar?

segunda-feira, maio 05, 2008

UH UH UH!

Honey Jupiter honey indeferente no espaço, desanelado, enquadrado, ainda contente. Olhei pr'céu no parque e percebi que não há porta n'em arcanjos. Alvos de maçã foram os melhores, ponches, alcoolismo por acaso. Ritalina, olhei pr'dentro, com pressa no escuro, coisa errante. Não pergunte porque eu disse "oi"! - minimalismo fragilíssimo - brilho algoz. Passado por pedalinho ominoso. Um trago excelente. The best souvenir. Perdoa-me coração, não sabia quem era aquele... outro coração de beat abestalhado.

domingo, maio 04, 2008

LADO C!

Há tempos Nerinda andava em passos circulares e acordava com uma nebriante perturbação. Ai cansaço nefasto calado. Drama sem final. Aos poucos, Nerinda vai se perdendo em seu sinuoso e turtuoso destino de dolorosa melancolia chorosa. Olha, vê o quanto a jovem menina está triste, sem forças pr'lutar. Combatente solitária de mals eternos e amores falsos. Nerinda revela-se partida, ouvindo rádio de pilha procura nas entranhas do seu "eu" o melhor alucinógeno pr'se esquecer de tudo, de todos, de tantos desalentos frígifos e cala-frios noturnos. É um caminho longo, de mágica falha, onde a quiromancia já sabia a resposta dessa vida. Sem saber porque Nerinda ainda compunha partes de uma minúscula reação para esse sufrágil progressivo. Tentava juntar cada pedacinho desse puzzle; parecia impossível... Mas naquela volta nada colorida pr'casa, que Nerinda descobriu a peça que faltava. Aquele rapaz de sorriso "monalístico" sentado na barra do ônibus... um ponto... uma queda... um olhar... Foi assim, sabia? De pouco passou para muito. De descontente foi para excitante e Nerinda conheceu o mundo delicioso das pirações! Naquela noite, encorajada por frases de Miguel de Cervantes, provou de efeitos já mais vistos em gases ilariantes... o resultado.................. um choro, um dano, um beijo no garoto do sorriso de Monalisa.

COISAS PARA A VIAGEM!

Barulho, sol, displicicência, apetite, rebemol, fotografia, LSD, ilusão, vodka, escova de dente, pônei, tormenta, acetona, bóia, cigarro, água, naufrágio, doçura, sufrágio, cueca, coragem, Norah Jones, balões, tijolos, descontrole, lanterna, boliche, felinos, cólera, atenção, trampolim, chantilly, saudade, um parque, aspirina, bicicleta, faz-de-conta, montanha russa, apatia