Aquele que te amava
cansa tua aura:
respira,
pois chegou o novo amor.
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Estavas de tanta conversa
com o passado, baby,
que não viste que tirei meu coração e
coloquei em ti.
domingo, junho 28, 2015
sábado, junho 27, 2015
AMOR INVISÍVEL!
Se tu preferires, recuo.
Recuo até o infindo estado que prezo por nunca sair, mas saio.
Saio, porque me chamam e quero, e
Quero me revirar e me refestelar no desconhecido, e
corajosamente me atrever a sobrepor o medo e amar,
Amar desmedidamente até o fim dos meus últimos instantes.
Se me deixares.
Se me deixares.
Se me deixares aqui estaticamente defronte a ti,
e deixares essa parede invisível ir aumentando,
e meu coração ir se expandindo,
e meu amor aumentando,
e eu aumentando,
e o tempo tomando conta de tudo,
e não deixares tudo que tenho transbordar,
recuarei,
e num suspiro único
voltarei ao estado que nunca pedi pra sair.
Basta teu coração não ter mais nada a dizer-me.
Diz-me, porque
O limbo machuca tanto.
terça-feira, junho 16, 2015
SER HUMANO!
Só as palavras de afago de Carlos que me dão lágrimas nos olhos, mas que hoje passam e se soltam do varal me deixando de mão no queixo,
unhas arrancadas sutilmente
e um suspiro desmotivado como quem imagina a falta de propósito.
Tive coragem lá dentro do ímo, mas foi dias atrás.
Agora me agarro na barriga da minha querida mãe, como um macaco em seus necessários primeiros tempos de vida.
Tempo já quase não tenho.
Vida é aos poucos.
Sou ser humano da espécie sentimental que participa da competição racional e
não sabe o que vai ser do dia seguinte,
quem vai ser no dia seguinte,
que precisa de companhias de cabeceira,
que cronometra os números,
que o corpo dói,
que sente medo e
não sabe se tem alguém.
DIÁLOGO!
Escuta meu coração. Mas se vais escutá-lo, saiba que ele morre de medo da solidão:
"Godard me estragou.
A melancolia me tomou.
Bergman não conseguiu me salvar.
O corpo todo dia ficar sem ar.
Me apaixono no escuro.
Em todo calor me misturo.
A distância se aninha.
A alma definha.
Preciso da fantasia.
As horas são apoplexia.
Tenho a insuficiência por natureza.
As pulsações consomem em extrema dureza.
As mãos vicinalmente tremem.
Os mundos envelhecem.
Sou puramente triste.
Choro na virada da rua vinte.
Saudade me cansa.
Não sei se resisto à ânsia.
Ainda amo e morro à mesma hora.
Onde estão as escoras?".
Sinto-te afastar-se do meu corpo.
O que descobriste?
Ainda tens a coragem de escutar-me diariamente?
Conta-me, porque já sei que as verdades não podem ser mitigadas.
sexta-feira, junho 12, 2015
SEM TÍTULO
Amor.
Fulminante
é fulminante
aos poucos é fulminante.
Basta um ar.
Dia ordinário.
Espera chegar.
ah.
passarinhos.
há.
amor.
mora.
morada.
dia especial.
vida simbiótica.
thauma.
amora.
ramo.
te dou.
tanto.
estufa o peito.
te amo.
não falta mais nada.
O que escrevo nunca será suficiente, apenas
vivo continuamente em linha reta expondo o que em mim tem de mais verdadeiro.
Fulminante
é fulminante
aos poucos é fulminante.
Basta um ar.
Dia ordinário.
Espera chegar.
ah.
passarinhos.
há.
amor.
mora.
morada.
dia especial.
vida simbiótica.
thauma.
amora.
ramo.
te dou.
tanto.
estufa o peito.
te amo.
não falta mais nada.
O que escrevo nunca será suficiente, apenas
vivo continuamente em linha reta expondo o que em mim tem de mais verdadeiro.
quinta-feira, junho 11, 2015
A VERDADE QUE ESTÁS PRESTES A ME DIZER!
A verdade que estás prestes a me dizer não pode ser mitigada.
Não importa de onde seja dita.
Diz-me de frente, de costas,
de perto, de lá do fim do mundo.
Sentirei no âmago.
Verdades não podem ser mitigadas.
Circulam, cavam, matam, pronto.
O resto vai saindo pelas linhas, poros e pelos do corpo.
O resto é a vida que tem que se amar do mesmo jeito.
domingo, junho 07, 2015
REPETIÇÃO (END OF CALL)!
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