domingo, abril 27, 2008

THERE SHE GOES AGAIN!

Quantos caminhos mais Melissa precisaria percorrer para ser feliz? (um pranto) 5 minutos, foi o ápice que Melissa desfrutou de doces prazeres em sintonia. SINTOMAS de prazer foram fatalizados. Melissa queria dizer 5 coisas (uma fada morre) , apenas: eu amo, eu sonho, eu consigo, eu sou, eu luto. Pobre, pobre Melissa, não tinha sequer a capacidade gramatical de conjugar verbos, mas era sempre conjugada, inimiga, sufocada. Melissa se sentia só. (caíam as flores) Voltava pr'casa sozinha, olhava pr'céu tácito pegando fogo sozinha, tomava banho de chuva sozinha, via as luzes neon da cidade se acenderem... sozinha. Melissa estava saturada de tanta estupidez em seu coração. Transbordava de estúpido (pááára maldito!), quando finalmente parecia confortável, sofria de outro naufrágio. Melissa não acreditava quando diziam que "infeliz é quem nunca amou". Como (velho destino), se ela não era feliz amando? Melissa não suportava mais. Ela sabia que o mundo não era para os fracos, mas ela era fraca. Se tornaria alvo de tiro sem fim. Melissa só queria ser feliz (guarda um segredo). Nessa vida foi esbofeteada, machucada, pisada e sofreu com uma flechada que lhe deram, mas Melissa realizou o mais infinito e conjugado de seus sonhos: o de morrer.

segunda-feira, abril 21, 2008

WE'VE STARTED TO SWIM...!

Estou chocado Brida, como seus olhos mudaram de cor. Não imaginava que fosse tão capaz de devorar aquele moço. Eram como nós. Você fez alvo de tiro ao Álvaro. Seu coração fez-se cinzas em instantes naquele dia de Março, quando você não sorriu mais pr'ele. O rosto de Brida esbravejou-se de uma animalesca tolice, de forma que os chás de maçã já não eram mais suficiente e sutis em um passeio por Estolcomo. O seu toque não mais se fazia fogo e, sua cabeça agora não mais pensante. O coelho morreu de fome. [Crimes] Brida, serial killer, quantas vítimas?

sábado, abril 19, 2008

CORAÇÃO À VENDA!

O mais próximo do que se imagina!

MOMENTOS MARCADOS MIRACULOSOS!

Foi exatamente nesse jogo de esconde-esconde às 6hs da manhã que eu me perdi. Quando eu voltava do deserto de Nevada, naquele 30 de Junho há 6 anos atrás. Os tempos eram outros, as constrições e construções me deixavam em escombros. Foram dezenas de pessoas que vi fugindo de algo que eu não sei, mas pareciam contentes. Talvez também na corrida da desilusão, quando outros tempos eram outros. Cirandas de rodas, eu vi. Brinquei de ser mago dos desejos e tiro ao alvo com moças bielo-russas que por ali passavam. Minhas mãos suavam, meu pescoço coçava enquanto avistava pipas ao alto. Eu havia achado o lugar perfeito... mas era proibido, sabe por quê? Eu não era um ser angelical.

SWEETLY CHEMICAL!

Que bárbara beleza brutal Carmélia! Em seu primeiro passeio pelo fliperama, procurava consolo para um choro insolucionável. Passava por centenas de máquinas que lhe davam impaciência intensa, tantos pernduricalhos e balancetes luminosos. Vem Carmélia, me encontrare deixa eu te mostrar os mais belos campos de jasmim, onde você nunca procurou. Saia desse mundo insólito, doloroso, onde as flores não choram e as estrelas não falam. O seu sleepwalking está borrado, seu vestido amassado, seus sapatos quebrados. Não venda seu coração tão barato, mesmo usado. Não se deslumbre com nada, tudo é artificial, podre. Volta Carmélia pr'seu sonho que este mundo não foi feito pr'você. Com sua única compainha, o urso gay Jonas. Você pode se ferir. Volta Carmélia, não se sinta só. Abrace Jonas e retorne para o mundo dos amores eternos.

quarta-feira, abril 16, 2008

JE SUIS UN TSUNAMI! - II

Lady Mariana insiste em me perturbar de novo. Leviana me fez lutar e devastar meu coração dizendo que era vendedora de jornal, me fazendo acreditar em ser feliz. De fascinação, eu
adorava quando o tempo passava e, diante dos meus olhos estava ela. Não consigo dormir. Mariana foi passado, presente foram os unicórnios, futuro meu, inferno decide. Eu jurava menina, que a srta. tinha sido só mais um erro e perdição e imaginação e alucinação de rua miada. Um inverno mal-aquecido, onde os pobres detestavam as nevascas. Tentei, colorindo o céu pintado à safira com balões gaseificados. Corri em meio à chuva enfurecida, que tentava me consolar absorvendo voluptosas lágrimas minhas. Pesquei n'um belo dia de sol, à margem de um rio de beleza mais que a sua... Pedia que o telefone tocasse, e me dissesse que era do céu. Você vândala de cortiço, que se transformou em sete faces e barrou tantas ruas que eu queria passar, me diga por quê? Por quê me deixaste tão triste? Por quê acabaste com meu coração? Por quê me machucaste tanto? Por quê? Gostaria que a sua pessoa se retirasse toda de mim. Seu tempo tempestuoso já se foi. Não desfrute de mais um coração. Deixo todos meus sonhos, minhas mágoas, minha coragem, minha dor, meu amor e o mais doloroso inferno que eu vivi pr' você.

domingo, abril 13, 2008

LA PLUS BELLE ESTÁS FATAL!

... E era um e era dois
em charneca era amor
entre água, entre praia, entre menino, entre mais
de neon para coração para quê? pára tudo

Foi de galocha?
Cais em lago.
Fique em casa.
Durma bem.
Lama dôce, cansada de sofrer

7 horas
7 dias
7 meses
7 anos
7 vezes caminhando
mas não era amor.

sexta-feira, abril 11, 2008

MAY I LOVE YOU MADLY?

Eu sei que em um ou dois dias estarei passeando pela avenida dalí da frente, sob o sol de não - sei - quantos - graus e não - sei - que - horas. Sentindo meus olhos tremerem de desistência, minhas mãos sem mais balanço, meus pés sem mais força e, meu gentil e pobre coração sem mais coragem. Ele precisa de drogas, de cólera. Enxergarei à décadas de milhas de distância, correndo, no caminho da simpatia, vindo um certo alguém que, ao passar por mim, vem logo me dizendo: "may i love you madly?".

quarta-feira, abril 09, 2008

STOP MALANDRA II!

Menina de sonho de pacato desejo, de Sol em devaneio, astronauta primaveril. Que frio menina, me ajuda? A quem interessa quantos sonhos eu tive? Você, só você! Sapateira de Vênus, moça do leite, pacote surpresa, ácido de maçã. Fui nadando, com armadura pesada. Gibão não me servia. U.S stop minha amiga. De regalias estou farto minha cara, mas catástrofes aquáticas nem sempre é o bastante. Toujour mon amour.

ESTRELINHA - PANDEMÔNIO SEM SUCESSO!

Sonhavas linda Bárbara serdes minha melhor amiga, dividir macro e micro segredos comigo. Passear talvez n'uma Londres imaginável. Passavas por mim com olhar excitante de bailarina de caixinha de música. Tinhas medo, assim, de ser notada mas vontade não lhe faltava. Esperança? Um pouco lhe restava no coração, entre catalisadores matadores que faziam Bárbara, de mim se esquecer. Na escola, entranhas e escadarias lá estaría ela, querendo ser minha amiga, querendo ser meu amor.

ESTÚPIDO CAMINHO DE MEU AMORZINHO FLOR!

Foram-se os tempos felizes na vida de Flor, quando ela passava pelos postos de gasolina em meio àquele entroncamento automobilístico de sol da matineé. Os primeiros raios transponiam sua franja e lhe incomodava os cílios com tamanha ousadia, sem permissão pr'penetrar em seus lindos olhos cor de bebê. Flor caminhava até à válvula; parava e fazia corpo de deleite. Colocava a mangueira em direção aos seus pés, de onde saía um líquido de cor quase-nenhuma, errante. Ela sentia um frescor com seus pés encharcados, que lhe dava arrepios no mais profundo da alma. Não contente, Flor deixava escorrer o substantivo líquido por todo seu seio, com aquela sensação de aceleração e palavras no coração. Era deslumbrante ver aquele vestido drapeado tomado por um todo e aquele corpo envolvido de amor. Até o Sol parava pr'olhar. A contagem andava em contínua disparada. Naquele dia, Flor se sentia mais, um pouco mais, já que era o dia do zelador. Para brindar toda sua vida, não havia nada melhor e com odor tão ofertante, como aquele. Colocou toda mangueira em sua boca e não hesitou em engoli-lo. Deus, ela estava em fase de recuperação. O que fazia pensar Flor se embriagar de novo?

POP ART EM FOGUETE JAPONÊS!


Jamais me perco
desalentos não os quero mais
desacelero meu coração no cais
Relógio dis-para o meu amor:
re-torna me súdito estrelar
Inferno ataca-me e, me lembro dos parques holandeses
com cigarros à toda hora
Chacoalha-me arte
desde agora quero sonhar pop, ser pop
escrevendo sobre perdições e desalentos
Essa é a arte
segura-se, pois o mundo está por vir.

PRANTO TUIUIÚ!

Morena, doce corpo esguio de passos curtos e largos de encontro ao meu vento moço, debaixo do Sol esmero. Banhava-se em lágrimas, pura saudade. Saudade de passo que nem chegou, mas passou em popa, sem cores de amor de Lars Von Trier em película de humano para sempre, para ela. Deixaste Morena meu bem, sozinha, desalegre com seu coração latente e sua alma combatente. Apertando o botão do pulsar do liqüidificador, em ritmo de roda de samba brasileiro e fitas rosas rodadas em desventura. Belo suco de uva ela fez e, infeliz nunca mais foi.