domingo, abril 22, 2012

O DIA DE NÓS TODOS!

Me ative da hora no dia sagrado, e com prazer resguardei a remela de todo dia. Mas, claro, tive tempo de ser óbvio e compreensivo com a involuntariedade do que me move. O finito branco da realidade fitado pelos meus olhos quase pretos contrastaram com o truque da psique mal-criada da noite toda. Fechei os olhos outra vez, e simulei um tempo negando o plano abaixo do céu. Segurei a emoção e franzi a testa de força pulsando, efervescendo,  me contendo diante do animal cheio de poder. Um animal como eu ou como a vida o fez, como o coração é, como a boca pode ficar estupefata. Nós, animais, libertos, mas de que adianta ser liberto só de quase tudo. Pude me aproximar, vislumbrar, desejar e, no fim, me detestar e contentar com o dia seguinte de ontem. Corri o quanto pude, e no fim de outro fim terminamos nos encarando até a que luz de algum lugar nos fizesse suar como dois idiotas que...