quinta-feira, outubro 30, 2008

EU VOU TIRAR VOCÊ DESSE LUGAR!

Foi naquela festa de gente chata e má vestida que te conheci. Era seu rosto divertido que por alguns momentos me apresentava uma ventaniosa sensação com confete e serpentina, loucas pr'a devanear também. Eu queria te tirar pr'dançar, te olhar falando, te colocar do meu lado. Mas eu não pude. Você não sabia, talvez n'em saiba por quê contigo não pude falar. Eu tentei me desculpar, mas você ouvir não quis. Já estava a conversar e dançar com outros alguéns. A festa a cada minuto ficava mais sem graça, e eu... te olhava balançar displicente, feroz e livremente, com inveja daqueles. De longe, você parecia possível, por quê não sei. Me repassando olhares inefáveis, eu não imaginava o que responder. A cada dance mais eu te olhava também, e você... propositava em me tentar, se aproximando de mim. A noite inteira foi assim: você lambendo o copo, e eu a me deleitar. Você fingindo, e eu a me desconsertar, cataclismando algumas milhares de coisas dentro de mim durante toda a festa, que eu não sei como foi acabar.

sábado, outubro 25, 2008

ENQUANTO NÃO PASSA!

O ônibus parou. Queria dá stop em tudo também. Correr pr'a casa o mais depressa, pegar meu caderninho bagunçado, e sentar de novo na janela de frente pr'aquela árvore de flores siiiimples estranhas escondidas, tomando a brisa das sete, enquanto penso como escrever o que acontece. Ali, eu só precisava de coisas únicas: duas mãos por perto e nada mais...

sexta-feira, outubro 24, 2008

UMA HISTÓRIA CURTA DE AMOR, DOR E QUASE SUICÍDIO, ONDE QUASE NADA SE ENCONTRAVA!

Acorde Lídia você não sente o sol batendo na sua cara? Os seus pés estão descobertos, calafriando, sem o seu cobertor manchado de Penélope Charmosa. Você cresceu. Sophia Copolla é o seu novo amor. Virgem, desencontrada, sem saber da sua morte... Me perdoe por dizer tudo isso. Meu coração respira fundo quando você abre os olhos. Eu tenho medo do que vai acontecer. O chuveiro faz barulho. Não sei se choro pela água escorrida pelo ralo ou por você que do banheiro não sai. Não chore. O seu amor é único e não merece ser disperdiçado. Nunca me esqueço da primeira vez que você sorriu pr'mim; meu coração sorri até hoje. E nesse momento em que você reflete por quê todos os dias da vida acontece algo totalmente diferente a toda hora que lhe deprime, você cai pr'trás! Você se cansa de sentar no chão, olhando os desenhos que fez na parede, hipnotizada pelas coisas que você não tem e nem teve coragem de fazer. Você fica ansiosa defronte a alguém pela primeira vez, e vai se deteriorando pouco a pouco sem perceber. Você sente aquele aperto volumoso no peito, e se pergunta quando vai parar! Mas não se preocupe Lídia, tudo passa e, quando menos você imaginar, sua vida... será poesia. Ah se eu soubesse como lhe fazer feliz, eu o faria! Faria de Londres pirulito, e de Estolcomo cachecol pr'a você não mais tremer n'em sentir medo. Você viaja ouvindo música de violão, mas por favor não entre em coma! Você existe, eu existo... O tempo passa. A tv apaga. A pilha acaba, só nos resta a grande ilusão dos elefantes cor-de-rosa. Você mal dorme, e eu já sinto saudade. Mas finalmente o dia acabou e estás livre das novas aventuras e velhas angústias. Não precisa mais inventar nada por enquanto pr'acalantar sua sofreguidão. A luz se disperça, as estrelas explodem e as nuvens se perguntam pr'onde vão. Mas ninguém se vai até que você feche os seus lindos olhinhos.

sexta-feira, outubro 17, 2008

LOOKING AT DAISIES, LISTENING TO WAITS & LOVING ALL GOODBYE ROCK SONGS!

Estou apavorado Tom. Apavorado como nunca estive, porque mais uma vez vou deixando minha sanidade passear. E passeando ela vai tombando hora a hora. O De Stjil hora também me apavora. Aprendi com ele. Tenho sonhos com ele. Sofro por ele. Mas não consigo me livrar dele! Não sei o que é verde, n'em azul, n'em amarelo, n'em vermelho... Só imagino quadrados sem certeza, e fumo lápis de coração entupido. Em qualquer lugar, tudo parece sempre sem graça, até as luzes da avenida já não me encantam mais. Me deixam triste, sem querer saber por quê, como aquele sonho que vem sem se arrepender. Sinto o barulho de folhas voando. É forte, paralizante. Às vezes, desconheço o que me fazia rir. Era só engano. Faço tortas de morango e framboesa pr'passar a vontade de ser quem não posso, e pr'esquecer de tantos dias me lembrando do que não é. Ah foram-se os livros de personagens marcantes...! Então, aguardo mais um pouco pr'finalmente ver o que o tempo vai aprontar pr'mim.

sábado, outubro 04, 2008

FRIO MELINDROSO!

Faz um pouco de frio agora de manhã, e minha cabeça dói de tanto pensar na merdas que eu fiz e nas que concerteza vou fazer. Noite passada tive uma arritmia pr'a cada besteirol que eu falei, e pr'a cada verdade que não quis enxergar. Assim como com a arte, aprendi a inventar infinitas coisas, e me deleitar de todas as confusões delas. Foi de propósito, mas sem maldade. Passei muito tempo sendo muito tolo. Aprendi algumas coisas também, mesmo que quase nada. É inacreditável o tempo que passou, e agora depois de incontáveis sabádos, me abalo de novo, procurando o meio de me consertar de novo. Adoraria poder abrir meu cérebro e retirar todo dele tudo que me choca, que vem de longe e parece inocente mas não é. Voltaria 3 anos, mas o destino me queria desde cedo. Até quando vou ficar na mesma fase desse jogo danoso, e servir de jeans, alimentando ego? Não tenho resposta! Mas tenho outras centenas de perguntas, mas não vou me dar ao trabalho, porque pensar me dá mais frio.