segunda-feira, novembro 09, 2015

A TEORIA DAS VIDAS SELVAGENS!

É quando chego nesse meio-escuro que sinto meu corpo nu e minha liberdade vindo, morrendo, crescendo, indo, diminuindo, revivendo, chacoalhando paixões, pelos, trepadas no sol quente, viagens longas, horas de solidão, mitos que finjo que não existem e o amor. Eu sendo apenas eu e me revirando em mim. Quanta revolução eu já fiz, que não lembro mais das coisas em estado original, acredita? Isso, na verdade, não tem problema nenhum, porque coisas em estado original não existem, pois precisariam nunca terem sido pensadas, sentidas ou pronunciadas. Esse meio-escuro é meu e não cabe em lugar nenhum. Meu peito tatuado sabe.

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